É Gente!, o Natal está aí batendo a nossa porta, mas não podemos fechar os olhos com a peneira, não dá para baixar a guarda da segurança. A realidade é que o coronavírus continua entre nós e faminto, vacilou, o bichinho abocanha, não tem idade nem condição socioeconômica. Paciência, precisamos aceitar que 2020 foi um ano atípico e que vivemos em um mundo real com suas potencialidades, mas também com suas fragilidades.
Sim! É uma pena, mas o que fazer? Seria bom se esse bichinho estivesse de malas prontas para sucumbir nas profundezas abissais submergido por rocha plutónica, e a alegria voltando ao nosso convívio como diz a canção: “vindo no clarão da lua montando um alazão da noite espalhando música no ar”.
Deixemos de lado a poesia e voltemos a nossa realidade, ou seja, o que gostaríamos é que pudéssemos impulsionar o comércio, a retomada da economia, a nossa liberdade. Para tanto, toda a atenção é pouca, o afrouxamento dos procedimentos de proteção nesse momento pode levar a consequências irreparáveis. Segundo médicos infectologistas, este ainda não é o momento de relaxar e promover aglomerações mesmo que em ambiente familiar.
Não obstante chegamos a nossa tão sonhada e importante época natalina, em clima de insegurança decorrente de estarmos em pleno augúrio pandêmico. Mas o Natal é tradição, faz parte da cultura brasileira e mesmo que de maneira diferente, as comemorações não deixarão de acontecer, mesmo que esse ano de 2020 tenha sido recheado de problemas e desafios face ao advento da pandemia da covid-19.
A maioria das pessoas não irão se contentar nessa época com as celebrações a distância, pretendem comemorar o Natal na companhia da família e de amigos, portanto ficar em casa não significa deixar de comemorar o Natal, as festas familiares sim deva ocorrer em um novo formato, daí vale combinar ponderação e criatividade aplicando a melhor forma: a do bom senso.
Na busca por soluções para combater o coronavírus a indústria da moda não apenas produziu roupas confortáveis, mas deu sua contribuição lançando tecidos e peças de vestuário com tecnologias antivirais. Segundo o estilista Jay Boggo e outros a indústria têxtil brasileira respondeu rápido à pandemia apresentando ao mercado tecidos antivirais e eis a hora de focar na produção local, na cultura e no design brasileiro para “seduzir” aquele consumidor que viajava para consumir marcas estrangeiras.
É fato que a pandemia impactou a indústria da moda, mas para os empresários do setor, não será capaz de tirar a expectativa de vendas de produtos natalinos. Para boa parte dos lojistas, o Natal deste ano promete” apesar da pandemia.
Se não dá para ser como gostaríamos, a solução é fazer uma versão de melhor forma possível de coexistirmos com a pandemia. Foi assim com o maior evento de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week, que comemorou seus 25 anos com festa virtual, reafirmando a importância da cadeia da moda nacional, inclusive regulamentando a cota de 50% de modelos negros no casting dos desfiles, e buscando caminhos mais sustentáveis para as marcas.
Acreditamos que apesar dos pesares o Natal vai ser maravilhoso.
Excelente artigo. Vou fazê-lo circular, conforme publicado, citando autor e fonte.